
Se separarmos simplificadamente as palavras advogado e família conforme o nosso dicionário, temos:
Advogado: pessoa habilitada a prestar assistência profissional em assunto jurídico, defendendo judicial ou extrajudicialmente os interesses do cliente.
Família: grupo de pessoas vivendo sob o mesmo teto pessoas ligadas por casamento, filiação ou adoção ou, em um sentido figurado, grupo de pessoas unidas por convicções ou interesses ou provindas de um mesmo lugar.
Logo um advogado de família se envolve com o Direito de uma família, lidando muitas vezes com alguns dos sentimentos mais fortes que as pessoas podem ter durante um processo de separação, por exemplo.
O advogado renomado Conrado Paulino da Rosa diz:
“A postura ética do advogado de família é, antes de tudo, escutar e perceber as sutilezas que entremeiam os elementos meramente jurídicos, para resolver de maneira menos traumática, mais rápida e menos onerosa os problemas daqueles que os procuram.”
Bom, vamos entender mais sobre a função de um advogado de família e qual o seu comportamento diante de alguns casos.
O que é um advogado de família?
Sempre atualizado com o Poder Judiciário do nosso País, a conduta do profissional especializado na área do direito de família, é cuidar das questões jurídicas do caso. E também de criar mecanismos que favoreçam a resolução do conflito vivido por seu cliente de maneira saudável, consensual e conciliatória.
O que faz?
Para lidar com questões que envolvem o Direito de Família, este profissional tem o dever de auxiliar seus clientes a tomarem decisões corretas e pautadas na lei, sem se deixar levar por sentimentos envolvidos. Precisa ter também a sensibilidade para entender os aspectos emocionais presentes em cada situação, como por exemplo, em uma questão de guarda dos filhos ou pensão.
Logo, o profissional que atua no direito de família deve tomar providências adequadas no momento propício e empenhar-se no sentido de satisfazer os interesses de seu cliente. Também, tem de comportar-se, nas discussões com seus adversários, com isenção de ânimo beligerante, transformando-se em peça importante na busca de soluções conciliatórias.
Como consultar um advogado de família?
O primeiro passo é verificar a situação do profissional junto à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Isso é feito no Cadastro Nacional de Advogados (CNA), ele é mantido pelo Conselho Federal da OAB, que exerce a função de fiel repositório do cadastro de todos os advogados do Brasil.
Pode também procurar a Defensoria Pública de sua região para os casos em que o cliente não reúne condições de contratar um advogado particular.
Advogados trabalham muito com indicação de outros clientes que, satisfeitos com a atuação de seu patrono, indicam seu nome para amigos, parentes e assim se forma uma rede de contatos e clientes.
Quanto custa?
Um profissional especializado costuma cobrar consulta e os honorários podem variar de acordo com o tempo e dificuldade do trabalho a ser dispendido e experiência do advogado. A OAB/SP disponibiliza uma tabela de honorários mínimos para consulta pública.
Quando procurar um advogado de família?
Pensão alimentícia, união estável, guarda de filhos, divórcio, dissolução de união estável, inventário, testamento, enfim, neste ramo, um advogado especializado em Direito de família tem experiência para ajudar o cliente a resolver questões como estas com tranquilidade e segurança. Ajudando a resolver conflitos, propor ações judiciais e acordos entre as partes.
Uma conversa franca e aberta entre o cliente e o advogado é fundamental para que, juntam, encontrem a raiz do problema e busquem a melhor solução.
Conclusão
Quando uma pessoa se depara com um conflito envolvendo questões de Direito de Família e Sucessões, o Advogado especializado neste ramo do Direito é o profissional mais indicado para ajudá-la.
O advogado deve ter bom senso e desempenhar sua função com respeito aos valores morais e éticos e nunca deixar de lado o trato respeitoso com a parte contrária e os demais profissionais envolvidos na questão.
Um estudo constante faz parte da vida de profissionais vez que a família e a sociedade avançam na frente das leis e é preciso adequar estas realidades junto aos nossos Tribunais, criando doutrinas e formando jurisprudência.
As pessoas envolvidas em conflitos familiares precisam de advogados que consigam compreender, além das questões jurídicas do caso, os aspectos emocionais presentes em cada situação.
Consulte um dos nossos profissionais!
Fonte: FGodoy
Fotos: Shutterstock
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